Comentários levianos é tudo que desejam. Pequenas banalidades da vida. Pequenas minudências de um detalhe e outro, e pupilos indulgentes. Defitivamente o trabalho contratado de terceiros não me agrada. É da natureza da canalha o gosto pelas pequenas vitórias, mas, e é o orgulho quem diz: não existe diferença.
Vez por outra é oportuno.
O café esfria, os papéis formam um pequeno monte. São as cantadas, réplicas e tréplicas. Os amores extravagantes, os causos mais banais, as artificialidades mais incoerentes para o tédio animoso. Conheço a pessoa, em especial o artista, de acordo com seus gostos dentro de certos assuntos: se ele fala daquilo que faz, daquilo que sonha, daquilo que pensa dever agradar, ou daquilo que tenta esquecer.
O Futuro, verdadeiro juiz de todos os atos, escolhe ao seu gosto uns e outros. Não é comum, mas até mesmo um antigo clássico pode ser bem ridículo. A largura de um discurso, a perenidade de uma sensação, não são virtudes relacionadas com o prestígio, e aqui, o Destino pinta suas grandes ironias, e troca o rei pelo bobo vez por outra.
No mínimo, é preciso viver na liberalidade de um cortesão. Então, vez por outra a mão declama às generalidades usuais. o bonachão da vida, do modernismo esclerosado, Era da lassidão, da confusão, a verossimilhança da hora. Com palavras mais simples, naturalmente.
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