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Pederneira. Substância muito usada no fabrico de corações humanos. (Ambrose Bierce)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Nibelungo

O porquê de escrever? Não, nada memorial, conto vinte e poucos anos ainda. São esboços somente, de muitos e muitos motivos;

Teológicas ignorâncias de Deus e as querelas vaidosas e catedráticas dos homens: Erudição, violência, tradição e rebeldia; quatro nomes sagrados. E mais e mais e mais, barulho, caos, ideologias negadas afirmadas não vividas, a sistemática: o marasmo triunfalista dos anos noventa, o delírio tecnológico do novo milênio, niilismo Nirvana em transcendentalismos Post-rock e rock, Funk carioca e forró universitário, É o Tchan!, rock colorido, Lady Gaga, Linkin Park. Al Qaeda na Internet. Aquecimento Global e Harry Potter na mesma notícia de jornal. Minha devoção ao Cyberpunk e à literatura do século XIX. Eu vi o fogo de Bagdá na TV, e as torres caindo. Tomei Coca, comendo Big Mac.

E vi que tudo era bom.

E contra o maior de todos os demônios, no retiro imanado de um quarto fechado; distante dos deuses do agora - Mammom, sua consorte Xiva - pensamentos imediatos, mesclados hidrocodona e nicotina, luz artificial, constipação intestinal e rabugem, ânsia vomitiva e dores musculares. Escrever e fazer letras incompreensíveis, inutilmente, enquanto tudo cai e termina, e piora, e quebra; e com fins de quê? Confins de nada.


Tão assim, nibelungo. Nota dissertativa.
Não, sem mais. Desconsidere.

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